Assim é o Pirarucu, o maior peixe de água doce do mundo que habita a Amazônia

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A Arapaima, também conhecido como Paiche ou Pirarucú, é o maior peixe de rio do mundo e o segundo maior peixe de água doce. Esta espécie pode atingir mais de 3 metros de comprimento e pesar até 250 kg. Ele possui um corpo alongado com escamas grossas que a protegem de ataques de piranha e formam um padrão prateado com bordas que podem possuir uma coloração vermelha e em outros casos amarela.

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Arapaima, Arapaima gigas. Composite image. Portugal. Composite image.
Biosphoto / Paulo de Oliveira (Photo by Paulo de Oliveira / Biosphoto / Biosphoto via AFP)

Este gigante se alimenta principalmente de peixes menores e ocasionalmente de crustáceos e plâncton. Apesar de seu tamanho, não há registros de ataques a humanos.

Sua distribuição se estende através da bacia amazônica, principalmente em águas rasas, e em pântanos onde o oxigênio é escasso. Esta espécie prefere locais com pouca corrente, e saem para respirar a cada 20 minutos.

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A fisherman takes out a large Pirarucu (Arapaima gigas) from the water, at the Piagacu-Purus Sustainable Development Reserve in Amazonas state, Brazil, on October 24, 2019. – The pirarucu -a giant fish of the Amazon, that had been on the verge of extinction- can measure up to three meters and weigh more than 200 kilos. The soft and tasty white meat fish is nowadays served in renowned restaurants in Rio de Janeiro. (Photo by RICARDO OLIVEIRA / AFP)

Sua carne é preciosa, esgotando nos mercados com facilidade. Por isso, á um recurso alimentar e econômico para as aldeias que se estendem até a beira do rio.

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Handout picture released by the Mamiraua Institute of Sustainable Development showing fishermen sailing with their Pirarucus (Arapaima gigas) fish catch at the Amana Sustainable Develpment Reserve, in Amazonas State, northern Brazil on November 27, 2018. – Pirarucus, known as ‘Amazon cod’, had almost disappeared from Amazonian rivers and lakes, but with a program carried out by scientists of the Mamiraua Institute, the fish returned to abundance. (Photo by BERNARDO OLIVEIRA / Mamiraua Institute of Sustainable Development / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE – MANDATORY CREDIT “AFP PHOTO / MAMIRAUA INSTITUTE OF SUSTAINABLE DEVELOPMENT / BERNARDO OLIVEIRA” – NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS – DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

Durante a década de 70, a caça indiscriminada causou a diminuição da espécie em diferentes locais da Amazônia. Este problema levou a limitação a pesca anual, permitindo apenas para as comunidades locais, reduzindo o número de estrangeiros.

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Assim, as comunidades amazônicas não só redobraram seus esforços para proteger as áreas onde o pirarucú se reproduz, mas também mantêm cooperativas de pesca sustentáveis que, ao mesmo tempo, lhes permitem explorar comercialmente e melhorar sua qualidade de vida, contribuindo para a preservação dos peixes gigantes da Amazônia.

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