Depois de 10 anos presas em um aquário chinês, baleias brancas foram libertas. Antes de voltar aos oceanos, irão passar um tempo em um abrigo a fim de se acostumarem com a vida selvagem novamente.
As baleias que foram libertas
Duas baleias brancas, conhecidas também como baleias belungas, estavam presas em um aquário chinês até o resgate. Chamadas de Little Grey e Little White, precisaram passar um tempo sob supervisão.
Esta espécie sofre com a prática russa de capturá-las a fim de vendê-las para aquários da China. As duas baleias resgatadas foram vítimas deste esquema.
Tudo aconteceu depois da compra do aquário por um grupo britânico chamado Melin que traz consigo valores conservacionistas.
Dentre as práticas, se destaca a regra que não aceita baleias e golfinhos presos nos seus aquários. Desse modo, Little Grey e Little White foram libertas.
Afinal de contas, após 10 anos em cativeiro, foi preciso uma maior análise antes de liberá-las de volta a natureza. Por até então estavam presas em piscinas cobertas, as duas baleias precisavam ganhar massa e gordura para suportar o oceano.
Como consequência, perderam parte do seu instinto, até mesmo quanto ao seu corpo. Elas precisam de resistências para as águas geladas do ártico, do mesmo modo, se acostumarem com os diferentes ambientes marinhos.
O transporte das baleias brancas
Para levar as duas baleias belunga para o santuário foi preciso a ajuda de guindastes e proteções que suportam até uma tonelada.
O transporte foi da área de conservação onde elas passarão por análises até o primeiro santuário em mar aberto do mundo que está na Islândia.
Foram cerca de 9 mil quilômetros de distância entre um ponto e outro, como resultado foram cerca de 10 horas de viagem no total.
O santuário em mar aberto
Com área de 32 mil metros quadrados e 10 metros de profundidade, este é o primeiro aquário em mar aberto do mundo. Little Grey e Little White são as primeiras “inquilinas”, mas o espaço está pronto para oito baleias no total.
As duas são as primeiras a conhecerem este processo de readaptação a fim de voltar para a natureza. Elas ainda precisam passar por grandes provas a fim de descobrirem mais sobre a vida selvagem.
Por terem passado grande parte da vida presas, não estão acostumadas com a temperatura das águas, hábitos de migração e a suportar fortes correntezas. Com a ajuda dessa iniciativa, em breve elas estarão prontas para finalmente voltar para casa.
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