Desde a confirmação da existência de buracos negras e até mesmo uma fotografia obtida por telescópios altamente especializados direcionou a atenção de cientistas e da população mundial para as próximas descobertas da Ciência.

O que temos de mais novo quando o assunto são buracos negros é que eles podem exercer pressão sobre o espaço ao seu redor.

Como essa descoberta foi possível?

Um grupo de cientistas da Universidade de Sussex, no Reino Unido, estavam realizando uma série de cálculos para entender os horizontes de eventos de um buraco negro, usando conceitos físicos como a teoria quântica de campos.

Quando esses cientistas estavam tentando entender como um buraco negro corrige sua entropia até que se depararam com uma nova incógnita em suas equações: A pressão.

A descoberta nos dá a certeza de que mais uma vez Stephen Hawking estava certo, enunciando que buracos negros emitem radiação e possuem temperatura, além de encolherem com o passar do tempo.

Calmet e Kuipers, os cientistas que fizeram essa grande descoberta, contam que a pressão é muito pequena e chega a ser negativa quando comparada à massa de um buraco negro, sendo essa equivalente à do sol.

E o que a Ciência pode concluir com isso?

O que podemos saber até agora é que falta um longo caminho para trilhar em relação aos buracos negros e como essa pressão negativa pode se relacionar com todo o estudo de radiação de Hawking.

Além disso, esse valor de pressão nos dá como conclusão que o buraco negro estaria encolhendo!

Saber dessa nova incógnita é poder abranger o espaço de estudo da Física e trazer respostas para o paradoxo da informação do buraco negro.

O que é o paradoxo da informação do buraco negro?

Em diversos filmes de ficção científica aprendemos que quando algo entra em um buraco negro, ele desaparece para sempre.

E quem pode explicar isso é a relatividade geral.

Contudo, na mecânica quântica, isso não pode acontecer.

Por isso, descobrir cada vez mais sobre buracos negros e relacioná-los com teorias já existentes é um passo muito importante para a humanidade.