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Nós já estamos acostumados com algumas aves como papagaios, calopsitas e araras imitando sons humanos. Agora um pato imitando sons humanos, ainda por cima xingando, é algo que intriga até mesmo os cientistas.
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A ave em questão se chama Ripper, um pato-de-papada que viveu na Austrália há 35 anos. Ripper ficou famoso graças ao professor Carel ten Cate, que estava fazendo um estudo sobre o aprendizado vocal dos pássaros e encontrou a gravação de Ripper.
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Em sua tese, publicada no The Royal Society Publishing, o professor diz que as gravações de Ripper foram feitas por PJ Fullagar nos dias 19 e 26 de julho de 1987, quando o pato tinha 4 anos de idade.
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Nas gravações é possível escutar uma vocalização que lembra a voz humana dizendo “you bloody fool” que seria algo como “seu tolo maldito”. Carel ten Cate acredita que Ripper aprendeu essa vocalização por escutar essa frase, frequentemente, do seu cuidador.
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No vídeo postado pelo The Telegraph, em seu canal no youtube, é possível escutar a vocalização da frase e a imitação, do que parece ser, uma porta sendo fechada.
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Os patos-de-papada são naturais das regiões sudeste e na Austrália Ocidental. Além de Ripper outro pato-de-papada, criado na mesma reserva quinze anos depois, conseguiu vocalizar um som que parecia a imitação de um Pato Preto, ave encontrada no Oceano Pacífico.
Enquanto realizava sua pesquisa, Cate recebeu uma mensagem de outro pesquisador que comentava sobre um terceiro pato-de-papada, dessa vez criado em cativeiro no Reino Unido, que também tinha aprendido a vocalizar sons humanos.
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Na mensagem dizia que “o macho era um excelente imitador, quando ele era jovem era possível escutá-lo imitando sons de tosse e o relincho do pônei que morava na sala ao lado. Ele até tentou dizer um ‘olá’ impronunciável para o jardineiro”.
Os estudos concluem que ainda é muito cedo afirmar que os Patos-de-papada podem aprender a vocalizar sons ou não. Cate explica que essa espécie de patos são mais altriciais, ou seja não são capazes de se mover sozinhos, e passam mais tempo com sai mães. O que pode explicar o caso dos patos analisados no estudo terem “se apegado” a seus cuidadores e aprendido a vocalizar sons que estavam expostos constantemente.
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