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A planta mais antiga que ressuscitou tinha 2.000 anos, porém quebraram este recorde ao reviver uma planta de 32.000 anos.
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Uma equipe de cientistas encontraram sementes congeladas de de uma planta que costuma viver na tundra ártica do extremo leste da Sibéria e nas montanhas do norte do Japão.
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Como descobriram a idade da planta de 32.000 anos?
A descoberta aconteceu devido a testes com o uso de radiocarbono, que por meio do carbono 14 consegue identificar a idade de organismos.
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Este método é popular em estudos de arqueologia, pois este componente demora milhares de anos para desaparecer.
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Em conclusão os resultados variam de 20.000 a 40.000 anos, que bate com a época Pleistoceno. A descoberta foi, de certa forma, acidental. Afinal estavam em busca de antigas cavernas que esquilos se abrigam durante a hibernação.
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A aposta é que, nesse caso, essas sementes estavam armazenadas para consumo durante este período, porém aconteceu uma enchente ou um desabamento de terra.
Por conta da baixa temperatura, as sementes foram congeladas de imediato e permaneceram assim até então. Desse modo, mais de 60.000 sementes ancestrais continuaram preservadas nesse local.
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Como aconteceu a ressurreição?
Depois de anos, uma das sementes com idade de 32.000 anos voltou à vida. A conquista partiu da Academia Russa de Ciência.
Essa planta continha a flor de uma fruta. No primeiro teste tentaram usar sementes maduras recuperadas da fruta, porém, não resultou em nada. Em contrapartida, a resposta estava no próprio fruto.
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Desse modo, através dos tecidos da placenta, alcançaram uma planta adulta. No total conseguiram cultivar 36 espécimes do tecido.
As plantas pareciam idênticas a sua versão atual, mas em contrapartida, com o crescimento, detalhes como a medida das pétalas mostraram o contrário.
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Em tempos antigos, tanto o tamanho das pétalas, quanto o espaço entre elas era diferente da planta da atualidade.

Fruto imaturo de Silene stenophylla enterrado no permafrost há mais de 30.000 anos (S. Yashina et al)
O que significa essa conquista?
A medida é um grande avanço pois representa a chance de recuperar plantas extintas. Este avanço não diz respeito a encontrar vida, mas sim viabilidade.
Em outras palavras, reviver uma planta que seja capaz de viver nos dias de hoje e gerar novas plantas da sua espécie.
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