Gregos não enxergavam a cor azul em tempos passados

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A suspeita surgiu a partir da análise de textos antigos, a tonalidade não aparece em nenhum registro, será que os gregos não enxergavam a cor azul?

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Parece estranho, mas é provável que em tempos passados a cor azul não fosse identificada. Do mesmo modo que os gregos, os hebreus e os chineses compartilham desta curiosidade. 

Semelhantemente, não há a menção da cor azul em nenhum registro. Pelo contrário, nas comuns odisseias, o céu tinha a cor bronze e o mar vermelho vinho. 

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Os povos antigos não enxergavam a cor azul?

Dessa forma, podemos concluir que os nossos antepassados não conheciam a cor azul? Muito pelo contrário. 

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Pesquisas indicam que sim, o azul sempre esteve presente, mas os povos antigos pareciam não entender e interpretar a tonalidade.  

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Para chegar nesta conclusão, foi preciso identificar como os nossos antepassados descreviam, não só o azul, mas sim todas as outras cores. 

 

A história das cores

Ao tomar este mistério como motivação, o pesquisador Lazarus Geiger iniciou a busca pelo azul em registros históricos do mundo inteiro. Em conclusão, ele percebeu um padrão.

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Em tempos primórdios, as cores eram identificadas como claras ou escuras. Logo depois a cor vermelha. Em seguida o amarelo e o verde e finalmente o azul. 

É importante destacar que a única cultura capaz de entender o azul desde o início era a Egípcia. Através dessa análise podemos entender como a linguagem afeta a visualização das cores. 

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Afinal, se não existe um nome para aquela cor, fica difícil identificá-la. 

não enxergavam a cor azul

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A cor é uma manifestação social 

Da mesma forma, pesquisas indicam que índios são capazes de enxergar variedades infinitas da cor verde, além dos esquimós, que são capazes de diferenciar 50 tonalidades do branco. 

De forma simples, o professor Marcelo Costa da USP explica essa manifestação através de um conceito brasileiro. Por exemplo, ao olhar para uma piscina temos estas duas variações da terminologia da cor: 

  • Azul Piscina;
  • Verde Azulado. 

Apesar de ser da mesma cor, para algumas pessoas é verde e para outras é azul. Um mesmo tom, duas formas diferentes de se enxergar. 

Além disso, no exemplo dos esquimós, para nós o branco é somente branco, para eles o branco “a” é diferente do branco “b”. 

Por exemplo, na rotina de alguém que está envolto em gelo, o branco do gelo “a” pode ser uma forma de identificar um lugar seguro para transitar, enquanto o branco do gelo “b” representa riscos de rachar. 

Em conclusão, a linguagem, costumes e vivências interferem na forma com que enxergamos as cores. 

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