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A cozinha sempre foi vista como um espaço feminino. Isso se deve a uma série de razões, como a cultura patriarcal que estabelece papéis de gênero, a representação da mulher como dona de casa nos meios de comunicação e a falta de acesso das mulheres à educação formal.
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Recentemente, um vídeo de um menino pedindo uma cozinha de brinquedo viralizou na internet. Após escutar dos pais que “era um brinquedo de menina”, o menino dizia que não queria uma cozinha de brinquedo de menina, mas sim uma cozinha de brinquedo para ser um chef.
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A mãe do garoto relatou: “Meu filho me pediu uma pequena cozinha de brinquedo e eu e meu marido dissemos: tem certeza? Isso é para as meninas, meu amor”. Ela não imaginava que seu filho lhe daria uma resposta tão madura, expressando sua opinião de forma clara: “Eu não quero ser menina mãe, serei chef”.
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Depois dessa breve conversa, os pais começaram a pensar na resposta do filho e refletir sobre os preconceitos de gênero.
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Eles decidiram investir em um brinquedo simbólico que encorajasse a independência, a criatividade e o desenvolvimento da inteligência de seu filho, cientes de que ele estava em processo de formação. Os pais ficaram envergonhados por terem seguido estereótipos de gênero e se sentiram motivados a mudar a forma como educavam seu filho.
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Após compartilharem a história nas redes sociais, vários internautas comentaram sobre as ações dos pais. Muitos deles relataram ter vivido experiências similares com seus filhos e elogiaram a atitude dos pais em ouvir seus filhos sem julgamentos.
“Meu filho também me pediu uma cozinha de brinquedo pelo mesmo motivo, e eu comprei sem hesitar. Precisamos sempre nos desconstruir”, disse uma mãe.
Uma outra história semelhante que chamou a atenção na internet foi a da pequena Liv, de 5 anos. A menina se tornou conhecida e mostrou que tem muito a ensinar, inclusive a muitos adultos, depois que um vídeo em que ela fala sobre brinquedos sem distinção de gênero se tornou viral nas redes sociais.
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O vídeo alcançou um número impressionante de visualizações em menos de duas semanas: 3,8 milhões de visualizações. Nele, a menina apresenta alguns dos seus brinquedos: bonecas, como a Barbie e a Minnie, mas também alguns considerados “polêmicos”, como Sonic e o Batman.
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De maneira descontraída, Sofia explica, em seis minutos, que não há brinquedos exclusivos para meninos ou meninas. Segundo ela, “brinquedo é brinquedo, não importa o gênero. Se você se diverte fazendo o que gosta, qual é o problema?”.
Liv, que adora jogos eletrônicos, ainda complementa seu ponto de vista: “E quem disse que jogos de corrida são só para meninos? Nada a ver. Eu gosto e sou menina. E daí? (…) E você acha que a minha boneca preferida é a Minnie? Não, é o Sonic!”.
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A cor da roupa ou o tipo de brinquedo que a criança escolhe não determina sua identidade de gênero. Os pais devem manter-se neutros em relação aos interesses dos filhos e encorajá-los a explorar e experimentar, sem forçar ou impor escolhas.
É importante, é claro, que os pais apresentem novas experiências e oportunidades para as crianças, a fim de expandir seu conhecimento e perspectivas. No entanto, é preciso ter cuidado para que as expectativas sociais não restrinjam as escolhas das crianças.
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