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A Pedra da morte, ou sessho-seki (殺生石) em japonês, é uma relíquia centenária encontrada na cidade de Nasu que recebe turistas diariamente em suas montanhas vulcânicas para ver esse objeto.
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No entanto, no sábado dia 05 de abril, os visitantes encontraram a rocha partida em dois pedaços, o que causou medo nos moradores locais que acreditam que alguma força maligna escapou de lá.
O que é a Pedra da Morte?
A lenda conta que a Pedra da Morte é o corpo de Tamamo-no-Mae, uma mulher que havia participado de uma conspiração para matar Toba, o imperador de 1107 a 1123. Acredita-se que ela tenha sido uma das cortesãs do imperador e tenha usado de artifícios para deixa-lo doente. A população local também acredita que quem encostar na pedra será morto.
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Tempos depois um astrólogo contou que Tamamo-no-Mae seria uma raposa de nove caudas, uma lenda japonesa muito famosa. E que em outros momentos da história ela teria se aproximado de diversos outros líderes para tentar prejudica-los. Acredita-se que após ser vítima da raposa, Toba enviou soldados para matá-la, no entanto ela conseguiu se esconder dentro da perda em Nasu.
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Uma outra história conta que um monge budista a exorcizou e destruiu, porém muitos japoneses e moradores da região não consideram essa parte da história.
Ainda de acordo com a mitologia considerada oficial, a pedra passou a liberar um gás venenoso que matava tudo o que tocava. Por isso a “Pedra da Morte” encontrada nas montanhas de Nasu é considerada um objeto real dessa lenda.
Existe algum perigo real?
Sabendo do que essa pedra representa e qual é a lenda que ela carrega é possível entender o alvoroço que cercou os moradores e turistas de Nasu. No entanto, O Centro de Informações Turísticas de Nasu confirmou que não passa de uma causa natural.
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Em uma entrevista para o jornal Yomiuri Shimbun, o Centro de Informações disse acreditar que a pedra se partiu por conta de uma antiga rachadura, o que facilitava a entrada de água e consequentemente enfraqueceu sua estrutura. “É natural, então não pode ser evitado, mas é uma pena porque é um símbolo da história local”.
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